PPP Parte 1


                                           A ESCOLA TEM QUE REFLETIR A COMUNIDADE
                                            E SER AGENTE DE DIFERENCIAÇÃO E AFIRMAÇÃO
                                                    DE PROJETOS EDUCATIVOS PLURAIS.
NÃO SE PODEM FAZER MUDANÇAS PROFUNDAS
 NO SISTEMA DE ENSINO SEM UM PROJETO SOCIAL
 E UM PROJETO DE ESCOLA.



A E.E.E.F.M. “Nossa Senhora da Conceição” atendendo a reclames da Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional, Lei 9.394/96, artigo 12 e conforme a Lei Estadual nº. 5471/97, artigo 5º, busca articular a Proposta Pedagógica, envolvendo o corpo docente e discente, bem como as famílias dos discentes e a comunidade onde está inserida, pois a proposta não é uma coisa a ser pensada por um especialista, ou por um núcleo, um centro. Ela é pensada por aqueles que a fazem que são: diretores das escolas, pedagogos, professores, coordenadores escolares, auxiliares de secretaria escolar, serventes, alunos, pais e comunidade, quer dizer, há um envolvimento da sociedade como um todo.
Nesta perspectiva é que vem aflorar a Proposta Pedagógica nesta escola. Motivada pela mobilização que envolve todas as escolas da rede estadual do município de Linhares, através da Superintendência Regional de Educação.
Com o intento de formar cidadãos com capacidade crítico-participativo, pois para atender à emergência de uma escola democrática preocupada com a formação do cidadão, necessita-se de uma reflexão, para um caminhar consciente, as relações de poder na escola, na extremidade teriam que ser analisadas e repensadas, se é que em algum momento isso ocorreu de maneira séria e voltada para as necessidades do aluno. Embasada nestes pressupostos é que a escola adere à construção da proposta pedagógica, reconhecendo a importância desta para o bom andamento da educação, independentemente do contexto em que a escola esteja inserida.
A Proposta Pedagógica vem apontar novos rumos, novas perspectivas, e os profissionais da EEEFM “Nossa Senhora da Conceição”, procuram quais são as possibilidades de uma retomada de posição que venha atender as necessidades desta comunidade escolar, reconhecendo, no entanto, suas limitações e suas possibilidades. Para este fim, compreende-se a necessidade de um diálogo aberto com a comunidade escolar e local como pressuposto fundamental na construção da Proposta Pedagógica.
Com base no enfoque da importância do diálogo é que se percebeu a necessidade de ouvir todos os grupos acima citados, pois reconhecendo a comunidade com quem se trabalha e a comunidade em que se trabalha é possível definir novas metas, ampliar as perspectivas, motivar os profissionais, alunos e cativar a comunidade.
Assim, o diálogo político-pedagógico tem a função de nortear os caminhos a serem seguidos pelos profissionais da educação, proporcionando-lhes segurança nos objetivos pré-estabelecidos, que ao serem alcançados possibilitam a formulação de novos projetos com novos objetivos.
Ele é construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola.
Isto nos permite concluir a abrangência da Proposta Pedagógica. Sua dimensão vai além de uma reunião para traçar planos de aula e executá-los em seguida, ou engavetá-los. A proposta busca um rumo, uma direção, proporciona uma ação intencional, com um compromisso definido coletivamente.
Portanto, a E.E.E.F.M. “Nossa Senhora da Conceição”, compromissada com a formação do cidadão, vem zelosamente desempenhando a Proposta Pedagógica, buscando a integração com os segmentos envolvidos no processo educacional.                                                   
Hoje, o que se requer de homens e mulheres são conhecimentos cada vez mais elevados para que se obtenham competências, habilidades e atitudes amplas para sobreviver e conviver em uma sociedade onde o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, exigindo competências diversas. Isso implica uma permanente aprendizagem durante toda a vida, para lidar com o contínuo crescimento da produção do conhecimento de sua consequente disponibilização e uso na vida cotidiana constata-se então um aumento e melhoria das oportunidades educacionais, devido às exigências do mundo do trabalho que são as principais causas da explosão de matrículas no Ensino Médio.
Assim, o País terá de enfrentar grandes desafios; desde oferecer oportunidades para todos avançarem, além da educação básica até garantir um ensino com condições básicas para a inserção no mundo do trabalho, a plena atuação na vida cidadã e fornecer meios para continuar aprendendo.
Dessa forma é imprescindível uma proposta de educação fundamentada nas necessidades reais da comunidade onde a escola está inserida. Para tanto, a educação está fundamentada sobre três eixos básicos: a flexibilidade, a diversidade e a contextualização.
A E.E.E.F. M. “Nossa Senhora da Conceição” tem como meta tornar-se reconhecida por atender às necessidades de aprendizagem dos alunos, preparando-os para o exercício da cidadania e conseqüentemente para o mercado de trabalho. Isso justifica a elaboração do presente projeto com propostas de ações que viabilizem a diminuição dos aspectos que interferem no processo de aprendizagem e contribuir para o ensino significativo interdisciplinar onde a visão de globalidade tão almejada seja desenvolvida.    
2- IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

Unidade escolar: EEEFM NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
Endereço: Av. São Paulo, nº28 - Bairro - Linhares, ES - CEP.: 29901-150
Telefones: (0xx27) 3371.1043 / 3264.1573
Endereço eletrônico (E-mail): escolaconceicao@sedu.es.gov.br
Ato de Criação: Portaria E nº. 375 de 11/09/1970
Ato de Aprovação: Resolução do CEE nº. 27 de 09/05/1986
Ato de Criação do Ensino Médio: Portaria nº 012-R de 28/03/2000
Ato de Aprovação da EJA: Portaria nº 145-R de 11/11/2008
Data de Inauguração: 04/06/1970
Modalidades de ensino oferecidas:
* Ensino Fundamental
* Ensino Médio
* EJA 1º Segmento e 2º Segmento.
Horário de Funcionamento
Matutino- 7h às 12h e 20 min.
Vespertino- 13h às 18h e 20 min.
Noturno- 18h e 20 min. às 22h e 30 min.

2.1 - HISTÓRICO DA ESCOLA

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Nossa Senhora da Conceição” foi construída no ano de 1970, começando a funcionar a partir de 04/06/1970. Está situado na Avenida São Paulo, nº. 28 – Bairro Aviso – CEP: 29901-150 – na cidade de Linhares-ES.
Inicialmente contava apenas com um único pavilhão composto por: 8 salas de aula, 1 sala para diretor, almoxarifado, cozinha com fogão a lenha, banheiro masculino com 4 boxes, banheiro feminino com 4 boxes, banheiro dos professores e pátio interno. As salas de aula eram taqueadas, a laje não era coberta, provocando gotejamento nos períodos de chuva e não havia muro, sendo a escola protegida por cerca de estacas e arame.
Foi criada como Grupo Escolar “Nossa Senhora da Conceição” através da Portaria nº. 375-E, publicada no Diário Oficial de 15/09/1970, retroagindo seus efeitos a partir de 04/06/1970.
A aprovação foi consolidada pela Resolução do CEE nº 41/75 de 28/11/1975.
A escola iniciou suas atividades com treze turmas de 1ª a 4ª série sendo: onze primeiras séries, uma segunda série e uma terceira série, perfazendo um número total de quatrocentos e quarenta e nove alunos matriculados entre os turnos matutino e vespertino.
A Portaria N nº. 34 de 27 de abril de 1973, publicado no Diário Oficial de 27/04/1973, transforma os  Grupos Escolares em Escolas de 1º Grau, portanto a referida Portaria, transforma o Grupo Escolar “Nossa Senhora da Conceição” em Escola de 1º Grau “Nossa Senhora da Conceição”.
No período de 1981 a 1982 a escola foi reformada e ampliada.
Foi feita a substituição de pisos e revestimentos, reparos nas instalações elétricas e hidráulicas, substituição da cobertura, inclusive estrutura, edificação de novas paredes e demolição de outras.
Foram construídas novas dependências, passando a possuir doze salas de aula, sala da coordenação, biblioteca, secretaria, gabinete do diretor, sala de planejamento, banheiro do diretor, banheiro masculino, banheiro feminino, cozinha, cantina, depósito de merenda, dois pátios internos, quatro corredores e uma entrada.
A área total do terreno corresponde a 2.065 m2, sendo a área construída 1.448 m2.
Em 1983, houve a extensão de séries, passando a funcionar com turmas de 1ª a 8ª séries.
A Portaria E nº. 1871 de 26/01/1983 publicada no Diário Oficial de 02/02/1983, Artigo 1º, transforma a Escola de Primeiro Grau “Nossa Senhora da Conceição” em unidade completa de Ensino de 1º Grau, recebendo a clientela, o pessoal docente e técnico administrativo, bem como o documental de 5ª a 8ª séries da Escola de Primeiro Grau “Princesa Isabel”.
A demanda crescente por vagas de 1ª a 4ª  série nesta comunidade, durante este período, fez com que os alunos de 5ª e 8ª série da Escola de Primeiro Grau “Princesa Isabel” fossem remanejados para esta escola, passando a mesma a funcionar apenas com turmas de 1ª a 4ª séries.
Foram remanejados para esta escola as atas de resultados finais, prontuários dos alunos, grades curriculares e calendários referentes às turmas de 5ª a 8ª séries da Escola de Primeiro Grau “Princesa Isabel”, do período letivo de 1977 a 1982.
A aprovação desta escola como unidade completa de Ensino de Primeiro Grau foi consolidada pela Resolução do CEE nº. 27/86 de 09/05/86, publicada no diário Diário Oficial de 15/07/86.
As aulas no turno noturno têm início no ano letivo de 1979, com a modalidade Educação supletiva denominada Educação Integrada (PEI), destinada a adolescentes e adultos maiores de 14 anos, alfabetizados, e que não tinham concluído a 4ª série do Primeiro Grau.
O objetivo deste projeto era oportunizar a aquisição de conhecimentos básicos relativos aos conteúdos das diferentes áreas correspondentes ao núcleo comum das quatro primeiras séries do Ensino de Primeiro Grau.
O curso foi reconhecido pelo Parecer nº. 44/73 do Conselho Federal de Educação. Era um Curso MOBRAL executado pela SEDU/DES através de convênio.
Este projeto ficou em funcionamento no período de 1979 a 1988.
De 1981 a 1986 funcionou o Curso Supletivo de Primeiro Grau Via Rádio (SPG), aprovado pela Resolução do CEE nº. 18/81 de 30/03/81.
Destinado a adolescentes e adultos com uma idade mínima de 16 anos para iniciar o curso, com comprovação do nível de conhecimento correspondente às quatro séries do primeiro grau.
O aluno freqüentava diariamente o radio posto (escola), sob a supervisão de um orientador de aprendizagem, utilizando os horários de rádio do Projeto Minerva.
De 1987 a 2000, o ensino de 5ª a 8ª série, no turno noturno, se deu de forma regular, seriada, com avaliação no processo e freqüência obrigatória por Lei.
Atende à população de 15 anos completos e mais que não teve acesso à escola ou foi excluída prematuramente.
O referido curso está em funcionamento até a presente data.
Em 1998 teve início o 2º Grau Não – Profissionalizante criado pela Portaria nº. 012-R, de 28/03/2000, publicado no DO de 07/04/2000.
Os alunos que iniciaram a 1ª série no Curso Técnico em Contabilidade no ano letivo de 1997 prosseguiram seus estudos na 2ª série do 2º Grau Não-Profissionalizante, no ano letivo de 1998.
A partir de 1999, a presidente do Conselho Estadual de Educação do Espírito Santo resolve redefinir normas complementares para o oferecimento do Ensino Médio no sistema estadual de ensino do Espírito Santo através da Resolução CEE nº. 137/99, publicada no Diário Oficial de 08/12/99.
O Ensino Médio a partir do ano letivo de 2000 deverá ser oferecido nos termos da Lei 9394/96, da Resolução do CEB – CNE nº. 03/98 e da Resolução do CEE nº. 137/99.
A denominação de curso Não-Profissionalizante prevista na Lei nº. 7044/82, passa a ser Ensino Médio, mantendo-se os atos legais de autorização ou aprovação anterior.
Em 1999, a SEDU lançou a proposta de reordenamento de ensino das escolas de sua rede.
A coordenação de revisão de Ensino Médio determinou que a partir do ano letivo de 2000 esta escola não efetuaria matrícula para turmas de BU e 1ª série do Ensino Médio, dando início ao Processo de extinção gradativa das turmas iniciais do Ensino Fundamental e Médio.
Em 2001, os alunos da 3ª série do Ensino Médio foram remanejados para a EESG “Emir de Macedo Gomes”, dando fim ao processo de extinção do Ensino Médio.
Também no ano letivo de 1999 o governo do estado do Espírito Santo, através da SEDU, implanta nas escolas de sua rede o Programa de Aceleração da Aprendizagem I e II em decorrência da análise dos dados do censo que mostram o altíssimo número de alunos defasados em idade e série em sua rede de ensino.
O programa conta com a supervisão de uma equipe pedagógica da SRE.
Os professores que trabalham no programa são orientados por facilitadores da aprendizagem, por área de conhecimento. As orientações são repassadas através de capacitações e “in loco” através de visitas às escolas.
De 1989 a 1992, o ensino de 1ª a 4ª série, no turno noturno, também se deu de forma regular, seriada, com avaliação no processo e freqüência obrigatória por Lei.
No ano letivo de 1992 teve início uma experiência pedagógica sem seriação denominada Bloco Único, compreendendo 2 anos letivos correspondentes a um mínimo de 360 dias letivos e 1.600 h/a, aprovado pela Resolução do CEE nº. 76/92, publicada no Diário Oficial de 16/02/93.
Pesquisas efetuadas por pedagogos indicavam que um ano letivo não era tempo suficiente para que uma criança fosse alfabetizada, provocando, assim, sua reprovação ao final da 1ª série; assim, surgiu o Bloco Único com o objetivo de diminuir o índice alarmante de reprovação na 1ª série.
Em 1992, no turno noturno, entrou em funcionamento o Curso Técnico em Contabilidade, criado através da Portaria E nº. 3232 de 29/03/96, publicado no Diário Oficial de 02/04/96.
Esta mesma Portaria transforma esta Escola em Escola de 1º e 2º Graus “Nossa Senhora da Conceição”.
O Curso ficou em funcionamento no período de 1992 a 1997, quando foi encerrada a sua oferta.
Este processo de extinção dos cursos profissionalizantes aconteceu em todo o Estado, em virtude da reformulação da educação profissional advinha da Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96).
O Governo do Estado do Espírito Santo está implantando uma nova política de funcionamento para estes cursos.
O Curso Técnico em Contabilidade foi aprovado pela Resolução do CEE nº. 334/2001 de 21/02/2001 publicada no DO de 30/05/2001.
A partir de 1993 entrou em funcionamento o Projeto Todos Podem Ler, aprovado pela Resolução do CEE nº. 22/92, publicado em 24/08/1992.
Este projeto é equivalente às quatro primeiras séries do Ensino Fundamental. Está dividido em classes de Alfabetização e Pós-Alfabetização.
Envolve o combate ao analfabetismo e educação de jovens e adultos.
Está enquadrado na faixa de Suplência dentro da Lei 5692/71 e do Parecer do CFE nº. 699/72.
Foi desenvolvido pela SEDU um material próprio para o programa, distribuído para os alunos e professores.
PAA I - implantado com base na Lei 9394/96 e Resolução CEE 58/98.
Destina-se a alunos defasados em idade e série igual ou superior a 2 anos, matriculados na 1ª, 2ª ou 3ª série do Ensino Fundamental, e que tenham menos de 17 anos de idade.
As turmas são formadas com 25 alunos, por um período letivo de um ano.
Ficou em funcionamento nesta escola no período de 1999 a 2000.
PAA II – implantado com amparo da Lei 9394/96, Artigo24- Inciso V – Alínea “b” e da Resolução CEE 106/2000 de 31/07/2000.
Destina-se a alunos defasados em idade igual ou superior a 2 anos, matriculados na 5ª, 6ª ou 7ª série do Ensino Fundamental, e que tem idade mínima de 13 anos, atingindo alunos até 24 anos.
As turmas são formadas com um número máximo de 25 alunos, por um período letivo de 2 anos.
No ano letivo de 2001, a escola é autorizada pela SRE Linhares a implantar no turno noturno o Curso Suplência Fase II.
O curso foi amparado pelo parecer 35/75 e Resolução 9/75 do CEE.
É uma alternativa de atendimento a jovens e adultos trabalhadores que foram excluídos do ensino regular e tem pressa de concluir sua escolarização.
Prevê a conclusão de estudos de 5ª a 8ª série em 2 anos.
O processo de estudos está estruturado pedagogicamente em 4 semestres letivos.
A idade mínima para matrícula no curso é de 16 anos.
Em 2004 a SRE Linhares determinou que o curso fosse gradativamente extinto em virtude da proposta de reformulação da oferta de educação de jovens e adultos na rede estadual de ensino, assegurando aos alunos que iniciaram o curso na escola o direito de concluí-lo na mesma. Com a extinção do Curso Suplência Fase II, o ensino de 5ª e 8ª série, no turno noturno, volta a funcionar de forma regular a partir de 2004.
As turmas de BU à 4ª série terminaram no ano letivo de 2002.
Em 2003, a Escola funcionou apenas com as séries finais do Ensino Fundamental.
Em 2004, com a mudança no Governo e a grande demanda de alunos em idade escolar para as turmas de Bloco Único na comunidade, com insuficiência de vagas na Escola Municipal e Estadual deste bairro, a SRE Linhares determinou que esta escola ofertasse matrículas para alunos de BU para o ano letivo de 2004, retornando assim, a esta escola, as séries iniciais do Ensino Fundamental com a efetivação de 75 matrículas para alunos de turmas de Bloco Único.
A portaria nº. 055-R de 12/06/2002, publicada no Diário Oficial de 14/04/2002 classifica as unidades escolares da rede estadual de ensino em consideração às disposições contidas na Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional nº. 9394/96 e normas dela decorrentes.
As unidades escolares são classificadas de acordo com o nível de ensino ofertado, mantendo-se a mesma denominação.
A partir da publicação desta portaria, esta unidade de ensino está classificada como Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Nossa Senhora da Conceição”.
Esta escola permaneceu classificada como Escola de Ensino Médio porque apesar da extinção do referido curso, a partir de 2001 não houve extinção legal amparada pelo Conselho Estadual de Educação.
A partir de 2005  a SEDU determinou  a extinção do Bloco Único voltando a regularização das séries iniciais do ensino fundamental.
A modalidade da Educação de Jovens e Adultos passa a funcionar com nova estruturação a partir do ano letivo de 2008, funcionando nesta unidade turmas da EJA 1º segmento no turno noturno.
Em 2006 a escola volta novamente a funcionar com o Ensino Médio no turno noturno, por determinação da SRE Linhares, em virtude da demanda existente na comunidade local.
Em 2010 a escola atende a comunidade no turno matutino com séries finais do Ensino Fundamental, no vespertino com séries iniciais e finais do Ensino Fundamental e no noturno Ensino Médio, EJA 1º segmento e 2º Segmento.
Diretores da escola desde sua inauguração - Período de exercício


01 - Maria de Lourdes Braz Gouvêa
04/06/70 a 22/05/72
02 - Edma Terezinha Tureta
24/05/72 a 12/02/75
03 - Corina Silva Fregona
19/02/75 a 21/12/77
04 - Iracy Vicente dos Santos
22/12/77 a 14/03/83
05 - Maria Edna Magnago Klein
15/03/83 a 18/04/83
06 - Natália Morêto Loyola
19/04/83 a 19/02/88
07 - Maria da Penha dos Santos Oliveira
20/05/88 a 28/06/88
08 - Dulcinéia Silvestre Meireles      
29/06/88 a 31/12/90
09 - Marlene Maria de Jesus Biancardi
02/01/91 a 31/07/97
10 - Cleir da Penha Soave Endringer
01/08/97 a 31/08/97
11 - Jucenilda Sezana
01/09/97 a 31/10/06
12 – Necilda de Jesus
16/03/07 a 03/03/08
13 - Jucenilda Sezana
25/03/08 até presente data


2.2- MISSÃO DA ESCOLA

A missão deste educandário foca-se na viabilização de se formar seres críticos, criativos, participativos, solidários e responsáveis com capacidade de opinar e buscar soluções para as várias circunstâncias que vivenciam no meio onde estão inseridos. Também tem o compromisso de assegurar o acesso, o sucesso e a permanência de todos os educandos, visando entender o passado, viver o presente e vislumbrar o futuro, para afirmar com segurança os valores que fundamentam a vida, desenvolvendo assim um ensino de qualidade.


3 – CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

3.1 – OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

3.1.1 – Objetivo Geral

A EEEFM Nossa Senhora da Conceição tem como objetivo geral:

Assegurar aos educandos o exercício da cidadania, resgatando a identidade sócio-econômico-cultural através do desenvolvimento das competências, habilidades e atitudes exigidas pelo mercado de trabalho atual promovendo o ensino visando a formação integral do educando, oferecendo condições e meios para o desenvolvimento do espírito reflexivo, permitindo uma visão real entre teoria e prática, respeitando a realidade apresentada.

3.1.2 – Objetivos Específicos

 A EEEFM Nossa Senhora da Conceição oferta o Ensino Fundamental nas séries iniciais e finais, o Ensino Médio , a EJA 1º segmento e 2º Segmento. De acordo com a LDB n° 9394/96 considera:  
                      
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

DO ENSINO MÉDIO
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas,
consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.
§ 3o  A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento.


3.1.3 – Plano De Funcionamento Da Escola

O estabelecimento atende o Ensino Fundamental, Ensino Médio e a EJA 1º segmento e 2º segmento.
Há 26 turmas de 1ª a 8ª série, sendo 308 alunos no turno matutino, 301 no turno vespertino e 104 alunos no turno noturno.
No turno noturno funciona o Ensino Médio com 132 alunos e EJA 1º segmento com 45 alunos.
O estabelecimento possui 11 salas de aulas e atende ao todo 890 alunos distribuídos pelos três turnos.

PLANO DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

Turno Matutino

Nível de Ensino/Curso
Série
 Turma
Nº da sala
Nº de alunos
Metragem da sala (m2)
Ensino Fundamental
A
07
36
49
Ensino Fundamental
B
08
34
49
Ensino Fundamental
C
09
34
35
Ensino Fundamental
D
01
27
35
Ensino Fundamental
A
10
36
49
Ensino Fundamental
B
11
36
49
Ensino Fundamental
A
02
25
35
Ensino Fundamental
B
03
28
35
Ensino Fundamental
C
04
23
25
Ensino Fundamental
A
05
27
35
Ensino Fundamental
B
06
27
35
TOTAL
 
     11
11
333
                                                                                                                     


Turno Vespertino

Nível de Ensino/Curso
Série
 Turma
Nº da sala
Nº de alunos
Metragem da sala (m2)
Ensino Fundamental
A
     01
26
35
Ensino Fundamental
A
     02
29
35
Ensino Fundamental
B
     03
26
35
Ensino Fundamental
A
     04
28
35
Ensino Fundamental
B
     05
30
35
Ensino Fundamental
A
     06
29
35
Ensino Fundamental
E
     07
32
49
Ensino Fundamental
F
     08
33
49
Ensino Fundamental
C
     09
38
49
Ensino Fundamental
D
     10
27
25
Ensino Fundamental
C
     11
37
49
TOTAL
   
     11
     11
         335



Turno Noturno

Nível de Ensino/Curso
Série
 Turma
Nº da sala
Nº de alunos
Metragem da sala (m2)
Ensino Fundamental
G
08
34
35
Ensino Fundamental
D
09
39
35
Ensino Fundamental
E
10
23
35
Ensino Fundamental
D
11
37
35
Ensino Médio
A
07
37
49
Ensino Médio
B
03
41
49
Ensino Médio
A
01
24
49
Ensino Médio
B
02
21
49
Ensino Médio
A
06
25
49
EJA 1º Segmento
1ª Etapa
A
04
27
35

2ª /3ª/4ª
(multietapas)
A
05
2ª (07)
3ª (08)
4ª (08)
35
TOTAL

  11
 11
331




4-CARACTERIZAÇÃO DA DEMANDA ATENDIDA

A EEEFM Nossa Senhora da Conceição, nos turnos matutino e vespertino, oferece o Ensino Fundamental à demanda do Bairro Aviso, já no turno noturno, atende também os alunos da zona Rural com o Ensino Fundamental, Ensino Médio, EJA 1º Segmento e 2º Segmento .

Há um grande desequilíbrio entre a oferta de vagas oferecida por esta escola e a demanda existente na comunidade local.  A escola não comporta toda a demanda que a comunidade local necessita. Atendemos, na medida do possível, no diurno, alunos oriundos do bairro e no noturno também, alguns alunos da zona rural.

A maioria dos alunos vem de famílias que possuem renda familiar baixa, fator que os obriga a estudar e trabalhar, provocando reflexos no processo de ensino e aprendizagem,
comprometendo o desempenho dos mesmos, em sua vida escolar, pois esses fatores trazem dificuldades em seu tempo para leitura e realização de trabalho extra-classe. 

Em sua maioria, estes alunos provem de famílias que desempenham atividades domésticas, rurais, comerciais e trabalhados autônomos, com pouca, ou sem nenhuma escolaridade.

A escola enfrenta problemas relacionados à desestruturação familiar dos educandos, afetando na maioria das vezes diretamente sua vida escolar, o que gera problemas de indisciplina e incivilidade, pois o interesse pela escola e estudo está ligado, também a fatores emocionais.

Crianças e adolescentes com baixa autoestima, não tem limites, valores morais e sociais, porque não vivenciam bons exemplos na família, dificilmente encontrarão interesse pelo ato de estudar.

A violência no bairro é outro fator preocupante, pois jovens são aliciados para o consumo de drogas, tráfico e outras infrações. Isso acaba refletindo no convívio interno da escola que tem que lidar com esses conflitos.

5 - CARACTERIZAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO

O quadro docente desta escola é constituído por um reduzido número de profissionais efetivos e uma grande maioria de profissionais em regime de designação temporária, fator que leva a uma rotatividade funcional anual constante, comprometendo assim a seqüência dos projetos desenvolvidos pela escola.

Apesar de todos os fatores citados, os professores trabalham tentando reduzir as dificuldades dos alunos, mas a evolução é lenta e os resultados são obtidos a longo prazo. Nesse propósito buscam capacitações continuadas abraçando todas as oportunidades que lhe são ofertas.

Os professores e demais profissionais que atuam nesta escola, participam de capacitações para a melhoria de sua prática profissional, visando à melhoria do processo ensino/aprendizagem e a escola busca fazer com que estes partilhem suas experiências proporcionando planejamentos coletivos, jornada de planejamento pedagógico.

No ano de 2009, os professores participaram do processo de formação através dos Programas: Multicurso Matemática (voltados para professores de matemática do Ensino Médio), Pro-Letramento: Matemática e Pro-Letramento: Alfabetização e Linguagem (capacitação para professores de 1ª a 4ª série), Gestar II (capacitação para professores de Lingua portuguesa e matemática de 5ª a 8ª série), Alfabetização: Teoria e Prática (para professores alfabetizadores), cursos de extensão na área de educação física e programa sala de aula digital com curso de informática básica de 20 horas

A gestora atual da escola participou recentemente do:
1- PDG (Programa de Desenvolvimento de Gestor Público do ES) - Fundação Dom Cabral.
2- EMPRETEC (Programa especial de cooperação internacional, com participação do SEBRAE, Ministério das Relações Exteriores e ONU) - Organização das Nações Unidas.
3- PDE -Escola (Plano de desenvolvimento da Educação) -Ministério da Educação.

A seguir o quadro de docentes e técnicos:

CORPO TÉCNICO/ADMINISTRATIVO (rever)

Nº de
Nome do Funcionário
Habilitação
Situação

Função
Ordem
Funcional

01
Jucenilda Sezana
Pedagogia
Efetivo
Diretora
02
Dilene Luzia Rossi do Nascimento
Pedagogia
Efetivo
Pedagoga
03
Eliete das Graças C. Cavalcante
Pedagogia
Efetivo
Pedagoga
04
Balbina Machado Feu
Letras
Efetivo
Coordenadora
05
Vera Lúcia Aprígio da Cruz
Pedagogia
Efetivo
Coordenadora
    06
Carla Souza Fernandes
Cursando
Pedagogia
DT
ASE
   07
Daniela Bonicenha de Oliveira Lopes
Ensino Médio
DT
ASE
   08
Dilza Loureiro Sartório
Ensino Médio
DT
ASE
   09
Elyelma da Hora Carvalho
Ensino Médio
DT
ASE
   10
Esther Gomes de Souza
Normal Superior
DT
ASE
   11
Jaqueline Damasceno Frohlich
Cursando Tecnologia em Silvicultura
DT
ASE
   12
Jeiciane Flores Simões
Ensino Médio
DT
ASE
   13
Márcia Preato Pião
Ensino Médio
DT
ASE
   14
Meriely Melo de Almeida
Ensino Médio
DT
         ASE

CORPO DOCENTE (rever)
Nº de
Nome do Funcionário
Habilitação
Situação
Disciplina que
Série
Ordem
Funcional
Lecionam

01
Alexandra de Lemos Silva
Letras
DT
Língua Portuguesa
7ª, 8ª, 1ª, 2ªEM
02
Aline Sales Rangel
Letras
DT
Inglês
5ª a 8ª
03
Alnezi Souza Nunes
Letras
DT
Língua Portuguesa
5ª, 6ª, 7ª, 3ªEM
04
Carla Fracalossi Alves
Letras
DT
Inglês
5ª a 8ª, 3ªEM
05
Christina Vetoraci Viana Costa
Letras
DT
Língua Portuguesa
5ª a 8ª
06
Cledimar Vieira Soares
Educação Física
DT
Educação Física
6ª a 8ª
07
Daniela Calegari dos Reis
Farmácia
DT
Química
1ª a 3ª EM
08
Édina Maria Aguiar dos Reis
Letras
DT
Língua Portuguesa
09
Enildo Barcelos Passos Júnior
Educação Física
DT
Educação Física
10
Enoque Nunes Moraes
Ciências Biológicas
Efetivo
Ciências
7ª e 8ª
11
Fabíola Bosio da Silva
Música
DT
Artes
5ª a 8ª
12
Genádio Climaco Gonzaga
Geografia
Efetivo
Geografia
5ª, 7ª, 8ª,1ª a 3ª EM
13
Gilmara Biancardi
Cursando Física
DT
Física
1ª a 3ª EM
14
Gustavo Bernardo Pinheiro
Educação Física
DT
Educação Física
1ª a 4ª
15
Ivania Arreco de Araújo
Cursando Pedagogia
DT
Intérprete de Libras
16
Jean Javarini
Matemática
DT
Matemática
6ª, 8ª,2ª e 3ª EM
17
Juliele Machado Viana Guetler
Letras
DT
Ens. Relig.
5ª a 8ª
18
Lucimar Urbano
História
DT
História
7ª, 8ª, 2ª e 3ªEM
19
Mª Angélica Moreira Costa Scopel
Direito
Efetivo
Matemática
5ª e 7ª
20
Mª Carcerina Soares Guerra
Geografia
DT
Geografia
1ª a 4ª,5ª a 8ª
21
Mª das Graças da Silva
Pedagogia Magistério
DT
Base Nac. Comum
22
Mª de Lourdes Medeiros Coura
Administração
DT
Matemática
23
Mª Eliana Dadalto Melo
Letras
DT
Língua Portuguesa
5ª e 7ª
24
Mª Euzir Evangelista Laurent
Pedagogia Séries Iniciais
DT
Base Nac. Comum
25
Mª Lúcia Ferreguetti Gava
Pedagogia
DT
Filosofia
1ª EM
26
Mª Luiza Miranda de Oliveira Martins
Geografia
Efetivo
Geografia
27
Mª Suely Nunes Amorim Elias
Normal Sup. Séries Iniciais
DT
Base Nac. Comum
Pós alfa
28
Marli Miranda de Oliveira
Pedagogia Magistério
Efetivo
Base Nac. Comum
29
Marly Gonçalves Belshoff
Letras
DT
Língua Portuguesa
30
Nayara Carvalho Moreira
Ciências Biológicas
DT
Ciências
5ª a 8ª
31
Neuzabete Cuzzuol Fernandes
Pedagogia
DT
Sociologia
1ª e 3ªEM
32
Nilcéia das Graças Poubel
Matemática
DT
Matemática
5ª a 7ª e 1ªEM
33
Osvaldo Aires de Alencar Filho
Geografia
DT
Geografia
34
Patrícia Gaigher Corrêa
História
DT
História
5ª e 6ª
35
Raquel Marcelina de Azevedo
Normal Sup. Séries Iniciais
DT
Base Nac. Comum
36
Renata Gomes Vieira
Ensino Médio
DT
Instrutor de Libras
37
Rita Sirlene Bonfante Batista
Pedagogia Magistério
DT
Base Nac. Comum
38
Selma Del Piero
Pedagogia Séries Iniciais
DT
Base Nac. Comum
39
Shila Krishna de Oliveira Moro
História
DT
História
5ª a 8ª e 1ªEM

40
Shirley Ferreira Fagundes Suave
Ciências Biológicas
DT
Biologia
1ª a 3ª EM
41
Teresa dos Santos
Educação Física
DT
Educ.Física
5ª a 8ª, 1ª e 2ª EM
42
Tolemara da Penha G.C.Fernandes
Matemática
DT
Matemática
6ª a 8ª
43
Vera Lúcia Aprígio de Lima Barros
Letras
DT
Artes
1ª a 4ª, 5ª a 8ª, 1ª e 2ª EM
44
Wanni Karoline da S.Teixeira Zan
Ciências Biológicas
DT
Ciências
5ª e 6ª
45
Wiran Barcelos Silva Vaz
Pedagogia Séries Iniciais
DT
Base Nac. Comum
Alfabetização




6 - PRECEITOS FILOSÓFICOS, PEDAGÓGICOS, POLÍTICOS, ÉTICOS E ESTÉTICOS


Repensar a escola enquanto instituição responsável em formar plenamente o cidadão é um grande desafio em meio aos percalços da vida moderna do século XXI.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Nossa Senhora da Conceição, além de oferecer meios básicos para o pleno desenvolvimento da leitura (incentivo através de projeto institucional), da escrita e do cálculo, vem desenvolvendo um trabalho voltado para a aquisição de conhecimentos e habilidades, a formação de atitudes e valores, bem como, o fortalecimento dos vínculos de família (através de encontros com os pais e o atendimento das famílias na escola) e dos laços de solidariedade humana.

Esta referida Proposta Pedagógica deriva dos princípios filosóficos que direcionam a ação educacional e que definem os pressupostos teóricos e metodológicos, a relação de conteúdos básicos, a avaliação de cada área do conhecimento para cada série e fase, atendendo às diretrizes pedagógicas definidas pelos órgãos oficiais competentes.

O foco do trabalho educacional desta instituição está centrado nos princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum.

A escola também promove ações com seus educandos voltadas para a discussão dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática. Os princípios estéticos da sensibilidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais são também valorizados, uma vez que a clientela demonstra interesse pelo lado artístico e cultural de sua comunidade, reconhecendo assim a imensa riqueza de seu mundo, de sua identidade cultural de ser, agir e de se expressa.

Viver na sociedade brasileira é fundamentar as práticas pedagógicas a partir dos princípios estéticos da sensibilidade, que reconhece nuances e variações no comportamento humano. Assim, como a criatividade que estimula à curiosidade, e vice-versa, o espírito inventivo, a disciplina para a pesquisa e o registro de experiências e descobertas. Portanto, no decorrer das atividades do ano letivo, a equipe pedagógica, juntamente com o corpo docente, propõe várias atividades que além de promoverem a socialização e integração entre os alunos, pais e escola, garantem a efetivação dos princípios éticos, políticos e estéticos previstos em lei.

A EEEFM Nossa Senhora da Conceição lança mão do uso da tecnologia como suporte para a formação de redes de conhecimento que estabeleçam bases fundamentais para o desenvolvimento do educando.

Diante de tudo o que é pensado, planejado, executado e vivenciado, pergunta-se então: que identidade esta instituição quer construir? Certamente uma identidade capaz de transformar o ser humano em sujeito de seu processo cultural, sujeito de sua educação.
Partindo deste pressuposto, entende-se que a abordagem que permeia todo o trabalho pedagógico desta instituição é a tendência sócio-interacionista (Piaget – 1972), tendo como figura central o aluno. A escola trabalha com uma proposta de construção e a busca de realização do homem que, mesmo na adversidade, interfere na própria história.

A educação é fator de suma importância na passagem das formas mais primitivas de consciência para a consciência crítica que, por sua vez, não é um produto acabado, mas um “vir a ser contínuo”. A verdadeira educação consiste na educação-problematizadora, que ajudará a superação da relação opressor-oprimido.


6.1 - PRESSUPOSTOS DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
6.1.1 – Pressupostos Sócio-Antropológicos E Políticos
·         O respeito pelos seres humanos independente de diferenças de sexo, etnia, cultura, classe social, religião e opiniões;
·         A consideração do ser humano em sua totalidade e pluridimensionalidade física, emocional, afetiva, racional, política, ética e estética.

6.1.2 – Pressupostos Psicológicos
·         O reconhecimento de que o desenvolvimento da pessoa e dos grupos ocorre a partir de processos internos de auto-organização;
·         O reconhecimento da autoestima e da interação cooperativa como base para o desenvolvimento.

6.1.3 – Pressupostos Epistemológicos
·         O conhecimento pode ser mais amplamente construído por meio da participação ativa dos sujeitos, da reflexão e da interação social;
·         O conhecimento individual e coletivo é uma construção histórica, fundada na linguagem.

6.1.4 – Pressupostos Pedagógicos
·         O conteúdo a ser ensinado deve ser compreendido numa perspectiva ampla.
·         O processo de ensino aprendizagem deve favorecer a integração dos conhecimentos tecnológicos, científicos, filosóficos, éticos, estéticos e espirituais.
·         Os tipos de relações que se estabelecem entre professores e alunos, entre alunos e alunos e desses com o conhecimento são fatores determinantes da aprendizagem.

No processo pedagógico cabe ao professor:
·         Promover a aprendizagem funcional, com a intensa atividade por parte do aluno.
·         Proporcionar situações de conflitos cognitivos, em que o aluno teste seus conhecimentos anteriores e realize operações formais.
·         Transformar a sala de aula num ambiente favorável para o aprendizado.
·         Valorizar a autoestima e o auto conceito dos alunos.
·         Envolver-se com os projetos educacionais.

“O papel do mestre deve ser o de incitar à pesquisa e de fazer tomar consciência dos problemas, e não o de ditar a verdade. De fato, é preciso não esquecer que uma verdade imposta deixa de ser uma verdade: compreender é inventar ou reinventar e “dar uma lição” prematuramente é impedir o indivíduo de encontrar ou redescobrir as soluções por si mesmo”. (Piaget, 1972)

No processo pedagógico cabe ao aluno:
·         Participar ativamente das atividades propostas pela escola, sendo  sujeito    na  sua relação com o conhecimento adquirido.
·         Realizar tarefas inerentes ao processo de sistematização do conhecimento adquirido, como trabalho, dever de casa etc.
·         Envolver na solução de problemas e nos projetos educacionais.
·         Superar o modo irrefletido de conhecer adotando uma postura crítica diante da informação.


7 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E METODOLÓGICA DE ENSINO

7.1 – CURRÍCULO
“Currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar. Currículo implica, necessariamente, a interação entre sujeitos que têm o mesmo objetivo e a opção por um referencial teórico que o sustente” (Veiga – 2005).

A tendência sóciointeracionista embasa os planos e programas elaborados pelo corpo docente e pela equipe administrativo-pedagógica. Entretanto, o currículo abrange ainda, outras três dimensões:

·       Currículo em ação – aquilo que de fato ocorre nas salas de aula.
·      Currículo oculto – os sentimentos e as experiências próprias de alunos e professores, criando formas de relacionamento, poder e convivência em sala de aula.
·      Currículo desafio – oportunidade dada ao aluno para elaborar projetos de seu interesse e participar deles.

Deve-se assim, considerar que a maior transformação da dinâmica escolar acontecerá por meio do currículo, não apenas como uma seleção de conteúdos, mas como instrumento que norteará o trabalho diário do professor, visando oferecer ao educando conhecimentos necessários para seu desenvolvimento, como cidadão autônomo e crítico.

Nessa perspectiva, a escola oferecerá além dos conteúdos formais, atividades que valorizam atitudes, valores, hábitos e costumes, conforme a história de vida da comunidade, onde a escola está inserida.

Considerando o plano de curso um dos componentes importantes do currículo, os professores desta Escola utilizaram o Currículo Básico da Escola Estadual, como instrumento que dará sustentação a proposta de conteúdos e atividades que contemplem os princípios que colocam o educando como referência e foco de todo o processo educativo como:
- Valorização e afirmação da vida;
- Reconhecimento da diversidade na formação da vida humana;
- A educação como bem público;
- A aprendizagem como direito do educando;
- A ciência, a cultura e o trabalho como eixos estruturantes do currículo.

Sendo assim, a EEEFM Nossa Senhora da Conceição, reconhece o currículo como “um conjunto sistematizado de elementos que compõem o processo educativo e a formação humana”. Portanto, embasados em teorias educacionais reconhecidas, buscaremos alternativas para realização de planejamentos coletivos que visam a discussão de objetivos, ações, metas, estratégias, práticas avaliativas e procedimentos  adequados ao desenvolvimento de nossa proposta curricular.

7.1.1 - Organização Curricular

Para atingir os objetivos propostos existem elementos que constituem a nossa prática pedagógica:

1º - Currículo por Disciplina: estabelece os objetivos gerais do ensino da disciplina e busca integrar os temas, conteúdos – competência e habilidades a serem desenvolvidas em cada componente curricular. Os currículos por disciplina, além de definir a abordagem, os objetivos e a metodologia de ensino da disciplina, apontam para as possibilidades de integração entre as áreas.
                                                                      
- A definição dos conteúdos: competências e habilidades a serem desenvolvidas em                   cada componente curricular são orientadas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN do ensino fundamental e do Ensino Médio – MEC, observando também as competências definidas para a educação básica, segundo os documentos oficiais – PAEB e ENEM e os CBCs do Estado do Espírito Santo.

















Rever organização 2010.



ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA – 2009- ENSINO FUNDAMENTAL  
  1ª À 4ª SÉRIE/ VESPERTINO
  Nº DE DIAS LETIVOS: 200 /CARGA HORÁRIA ANUAL: 1000 HORAS / Nº DE SEMANAS LETIVAS: 40
AMPARO LEGAL LEI Nº. 9.394/96
BASE NACIONAL COMIN


ÁREAS DO CONHECIMENTO


DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA
SEMANAL

CARGA HORÁRIA ANUAL
SÉRIE
TOTAL
ÁREA DE LINGUAGENS CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS*
Língua Portuguesa
6
6
6
6
240
240
240
240
960
Educação Física
2
2
2
2
80
80
80
80
320
Arte
2
2
2
2
80
80
80
80
320
TOTAL
10
10
10
10
400
400
400
400
1600
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS.
Ciências
3
3
3
3
120
120
120
120
480
Matemática
5
5
5
5
200
200
200
200
800
TOTAL
8
8
8
8
320
320
320
320
1280

ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
História
3
3
3
3
120
120
120
120
480
Geografia
3
3
3
3
120
120
120
120
480
TOTAL
6
6
6
6
240
240
240
240
960
CAMPO
 ESPECÍFICO
Ensino Religioso ***
1
1
1
1
40
40
40
40
160

TOTAL GERAL
25
25
25
25
1000
1000
1000
1000
4000

Obs.: * O Ensino Religioso é de oferta obrigatória e facultativo para o aluno, sendo oferecido em turmas de séries mistas. Será contemplado no tempo escolar obrigatório de 25 horas semanais. Para os alunos que não optarem por Ensino Religioso, será oferecida outra disciplina a exemplo de Filosofia.
          ****Os conteúdos referentes à História e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiro serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar. (Lei nº 11.645/08)


ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA – 2009 - ENSINO FUNDAMENTAL
 5ª À 8ª SÉRIE/ MATUTINO E VESPERTINO
  Nº DE DIAS LETIVOS: 200 /CARGA HORÁRIA ANUAL: 1000 HORAS / Nº DE SEMANAS LETIVAS: 40
AMPARO LEGAL LEI Nº. 9.394/96
BASE NACIONAL COMIN


ÁREAS DO CONHECIMENTO


DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA
SEMANAL

CARGA HORÁRIA ANUAL
SÉRIE
TOTAL
ÁREA DE LINGUAGENS CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS*
Língua Portuguesa
4
5
4
5
160
200
160
200
720
Educação Física
2
2
2
2
80
80
80
80
320
Arte
2
2
2
2
80
80
80
80
320
TOTAL
10*
11*
10*
11*
400*
440*
400*
440*
1680
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS.
Ciências
3
3
3
3
120
120
120
120
480
Matemática
5
4
5
4
200
160
200
160
720
TOTAL
8
7
8
7
320
280
320
280
1200

ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
História
3
3
3
3
120
120
120
120
480
Geografia
3
3
3
3
120
120
120
120
480
TOTAL
6
6
6
6
240
240
240
240
960
PARTE DIVERSIFICADA
Língua Estrangeira - Inglês*
2
2
2
2
*
*
*
*
*
Língua  optativa (**)
Contemplado no PPP da escola
-
-

-
-
CAMPO
 ESPECÍFICO
Ensino Religioso ***
1
1
1
1
40
40
40
40
160

TOTAL GERAL
25
25
25
25
1000
1000
1000
1000
4000

Obs.: * A disciplina de Língua Estrangeira compõe a Área de Linguagens, Códigos e suas tecnologias e sua carga horária está computada nessa área.
          ** As línguas optativas referem-se ao Italiano e Pomerano  necessariamente ampliando o tempo de permanência do aluno na escola (Mais Tempo na Escola – 30h).
          **** O Ensino Religioso é de oferta obrigatória e facultativo para o aluno, sendo oferecido em turmas de séries mistas. Será contemplado no tempo escolar obrigatório de 25 horas semanais. Para os alunos que não optarem por Ensino Religioso, será oferecida outra disciplina a exemplo de Filosofia.
          ****Os conteúdos referentes à História e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiro serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar. (Lei nº 11.645/08)

               








ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA – 2009- ENSINO FUNDAMENTAL  - 5ª À 8ªSÉRIE/ NOTURNO
  Nº DE DIAS LETIVOS: 200 /CARGA HORÁRIA ANUAL: 800 HORAS / Nº DE SEMANAS LETIVAS: 40
80AMPARO LEGAL LEI Nº. 9.394/96
BASE 80NACIONAL COMIN


ÁREAS DO CONHECIMENTO


DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA
SEMANAL

CARGA HORÁRIA  ANUAL
SÉRIE
TOTAL
ÁREA DE LINGUAGENS CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS*
Língua Portuguesa
4
4
4
4
160
160
160
160
640
Educação Física
2
2
2
2
80
80
80
80
320
Arte
2
2
2
2
80
80
80
80
320
TOTAL
9*
9*
10*
10*
360*
360*
400*
400*
1.520*
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS.
Ciências
2
2
2
3
80
80
80
120
360
Matemática
4
4
4
3
160
160
160
120
600
TOTAL
6
6
6
6
240
240
240
240
960

ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
História
2
3
2
2
80
120
80
80
360
Geografia
3
2
2
2
120
80
80
80
360
TOTAL
5
5
4
4
200
200
160
160
720

PARTE DIVERSIFICADA
Língua Estrangeira – Inglês*
1
1
2
2
*
*
*
*
*
Língua  optativa (**)
Contemplado no PPP da escola
-
-
-
-
-
TOTAL
20
800
800
800
800
3200
CAMPO
 ESPECÍFICO
Ensino Religioso ***
1
1
1
1
40
40
40
40
160

TOTAL GERAL
21
21
21
21
840
840
840
840
3.360

Obs.: * A disciplina de Língua Estrangeira compõe a Área de Linguagens, Códigos e suas tecnologias e sua carga horária está computada nessa área.
          ** As línguas optativas referem-se ao Italiano e Pomerano, necessariamente ampliando o tempo de permanência do aluno na escola, como projeto do Mais Tempo na Escola.
          **** O Ensino Religioso é de oferta obrigatória e facultativo para o aluno, sendo oferecido em turmas de séries mistas. Será contemplado no tempo escolar obrigatório de 20 horas semanais.
          ****Os conteúdos referentes à História e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiro serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, (Lei nº 11.645/08)

               











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ENSINO MÉDIO / NOTURNO

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ÁREAS DO CONHECIMENTO


DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA
SEMANAL

CARGA HORÁRIA  ANUAL
SÉRIE
TOTAL
ÁREA DE LINGUAGENS CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS*
Língua Portuguesa
3
3
3
120
120
120
360
Educação Física
1
1
-
40
40
-
80
Artes
1
1
-
40
40
-
80
TOTAL
5
5
5*
200
200
200*
600*

ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS.
Física
2
2
2
80
80
80
240
Química
2
2
2
80
80
80
240
Biologia
2
2
2
80
80
80
240
Matemática
3
3
3
120
120
120
360
TOTAL
9
9
9
360
360
360
1080

ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
História
2
2
2
80
80
80
240
Geografia
2
2
2
80
80
80
240
Sociologia
1
1
1
40
40
40
120
Filosofia
1
1
1
40
40
40
120
TOTAL
6
6
6
240
240
240
720

PARTE DIVERSIFICADA
Língua Estrangeira - Inglês*
-
-
2
-
-
*
-
2ª Língua  optativa (**)
Contemplado no PPP da escola
-
-
-
-

TOTAL GERAL
20
20
20
800
800
800
2400

Obs.: * A disciplina de Língua Estrangeira compõe a Área de Linguagens, Códigos e suas tecnologias e sua carga horária está computada nessa área.
                              ** As línguas optativas referem-se ao espanhol (obrigatório de 2010), italiano e Pomerano, necessariamente ampliando o tempo de permanência do aluno na escola (Mais Tempo na Escola – 30h).
                             ****Os conteúdos referentes à História e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiro serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, (Lei nº 11.645/08)









Organização Curricular

Primeiro Segmento Do Ensino Fundamental
(Anos Iniciais) – 2009

AMPARO LEGAL
Lei Federal Nº 9394/96
Parecer Nº 11/2000 CNE/CEB
Resolução Nº 01/2000 CNE/CEB
Resolução Nº 1286/2006 CEE/ES

Nº de dias letivos: 100
Carga horária semestral: 400 horas
Nº de semanas letivas: 20
Hora/aula: 60 min.
Nº de dias da semana: 05
Turno: Noturno

Áreas de Conhecimento
Componentes
Curriculares

CARGA HORÁRIA



C/H
TOTAL
1ª etapa
2ª etapa
3ª etapa
4ª etapa
CHT
CHT
CHT
CHT
Códigos e Linguagens
Língua Portuguesa
Artes
Educação Física
400
400
400
400
1600
Matemática
Matemática
Estudos da Sociedade e da Natureza
Geografia
História
Ciências
Plantão de dúvidas e recuperação
-
-
-
-
-
TOTAL GERAL
400
400
400
400
1600

Av. São Paulo, 28 – Bairro Aviso – CEP: 29901-150 – Linhares – ES – Tel.: (27) 3264-1573/3371-104
7.2 – CONTEÚDO

Sendo o currículo como “um conjunto sistematizado de elementos que compõem o processo educativo e a formação humana”, a seleção de conteúdos será elaborada, considerando as práticas sociais e culturais vivenciadas na escola, voltadas para os sujeitos do processo ensino-aprendizagem: aluno e professor, sendo o professor o mediador e facilitador das aprendizagens, e não apenas de quem ensina, mas também de quem aprende.

Nessa perspectiva, cabe ao professor desafiar os educandos a serem protagonistas de sua escolarização, superando a idéia de conteúdo relacionado exclusivamente a conceitos, nomes, princípios, fatos e enunciados, estritamente disciplinares e de caráter cognitivo.

A partir de uma concepção sócio-interacionista, será trabalhado o conteúdo de forma muito mais ampla, priorizando o desenvolvimento das capacidades motoras, afetivas, de relação interpessoal ou com o mundo.

Assim, ao selecionar os conteúdos do currículo, será considerado os princípios do Currículo Básico da Escola Estadual, visando:
§  Garantir o respeito à dignidade humana através do reconhecimento da diversidade como traço da realidade social;     
§  Compreender que o processo de formação humana se realiza em um contexto histórico, social, cultural e político;
§  Contemplar a inter-relação entre diversidade biológica e contexto cultural;
§  Superar toda forma de exclusão, de dominação e discriminação;
§  Adotar uma postura ética na relação entre grupo humano e social que são apenas diferentes;
§  Considerar educação direito de todos e dever do Estado e da família;
§  Atender aos interesses da coletividade;
§  Compreender que liberdade com responsabilidade legitima a participação de todos e de cada um;
§  Colocar o aluno como centro do processo educativo;
§  Promover a capacidade do aluno de: aprender a aprender, aprender a desaprender (quando necessário) e aprender a dialogar;
§  Promover a conquista da autonomia intelectual;
§  Promover a construção do conhecimento a partir da articulação dos princípios trabalho, ciência e cultura;
§  Utilizar uma pedagogia verdadeiramente viva;
§  Não se conformar com a realidade material e social;
§  Superação de “ciência como coisa de cientista” e o “trabalho que dignifica o homem”;
§  Compreender ciência como ferramenta do cotidiano;
§  Compreender ciência como conhecimento produzido e legitimado ao longo da história;

Portanto, ao se planejar, será utilizado estratégias para abordar e investigar problemas que vão além  da compartimentação disciplinar, através de metodologias voltadas à  formação integral dos alunos, em função dos princípios éticos, políticos e estéticos e da articulação entre áreas do conhecimento e aspectos indispensáveis da vida cidadã.

Assim, por exemplo, ao planejar a inserção do educando na sociedade, buscará alternativas que visam proporcionar a oportunidade de aprender a se colocar no mundo: saber ouvir e falar no momento adequado. Em um debate: respeitar a dúvida do colega, debater com moderação etc.

 Atitudes, valores, normas e procedimentos são conteúdos tão importantes quanto conceito e fatos. É necessário que se entenda, contudo, que esses conteúdos não se encontram separados nas estruturas do conhecimento. O conhecimento é único e global” (Coll, 1995).

Coll (1995) classifica os conteúdos em conceitos, procedimentos e atitudes que correspondem respectivamente:
·         Ao que o aluno tem de saber - conteúdos conceituais.
·         Ao que o aluno tem de saber fazer - conteúdos procedimentais.
·         Ao que o aluno tem de ser - conteúdo atitudinais.

Com base nessa fundamentação, a escola desenvolve projetos da educação básica para a formação da vida cidadã, voltados para as necessidades da sociedade local, regional e planetária, visando à formação de um cidadão capaz de ser protagonista de sua história por
meio de ações responsáveis, solidárias e autônomas em relação a si próprio, às suas famílias e à comunidade.
            Para isso, os professores precisam assegurar experiências educativas que permitam ao educando:
·      Reconhecer suas aptidões, seus talentos, suas habilidades e potencialidades;
·      Expandir sua inteligência e criatividade;
·      Oportunizar o próprio acesso ao conhecimento científico, à exploração, à descoberta e à pesquisa.


A EEEFM Nossa Senhora da Conceição propõe uma atuação partícipe de todos os envolvidos no sucesso do seu trabalho. Para tanto, pode-se considerar as seguintes dimensões:

Escola – ambiente favorável ao crescimento mútuo, comunidade de aprendizagem, espaço politizado e politizador, a qual deve promover a disciplina como processo de integração sócio-cultural, possibilitando ao aluno o conhecimento e a aplicação de seus direitos e deveres.

Professor
– representa um elo entre a escola e a comunidade, inserindo os alunos na realidade social e cultural. Pesquisador consciente de sua condição de aprendiz, é flexível e leva o aluno a aprender a aprender. O professor procurará criar condições para que, juntamente com os alunos, a consciência ingênua seja superada e que estes possam perceber as contradições da sociedade e grupos em que vivem.

Aluno
– deve ser sujeito da própria aprendizagem, empenhando-se em experiências comunitárias, que possam contribuir para o exercício da cidadania responsável e solidária.

7.3 - ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS

As relações de ensino e aprendizagem são tão antigas quanto à própria humanidade e ao longo da história foram adquirindo cada vez mais importância em dada situação. Porém, o ensino não é restrito à sala de aula e nem a escola é o único lugar onde a educação acontece, ou a única fonte de aprendizagem. Para ser uma situação de ensino e aprendizagem, de acordo com Piletti (1997), basta que se tenha uma atitude científica diante da realidade e esta postura é a geradora do progresso tecnológico e educacional.
                                                                      
As teorias educacionais continuam a evoluir e, na atualidade há uma maior ênfase em processos educacionais envolvidos na construção do conhecimento em sala de aula. Este processo, na opinião de Vasconcellos (1995), compreende qualquer espaço físico onde haja interação direta entre professor e aluno, passando pela prática, seleção de conteúdos, posições políticas e ideológicas, transmitindo e recebendo “afetos e valores”. Ensinar é orientar, estimular, relacionar, mais que informar. Mas só orienta aquele que conhece e que tem uma boa base teórica e que sabe comunicar-se. O professor vai ter que se atualizar sem parar. Vai precisar abrir-se para as informações que o aluno vai trazer aprendendo e interagindo com ele, segundo Dimenstein (1999). Já, no que se refere à aprendizagem, este é um processo individual que se realiza internamente, isto é, corresponde às mudanças que ocorrem nas estruturas cognitivas internas. Esse processo de modo geral, desenvolve-se da seguinte forma: a pessoa vive em interação com o meio ambiente, do qual recebe desafios permanentes. Tais desafios ativam suas estruturas mentais, permitindo-lhe elaborar esquemas de solução que sejam satisfatórios à sua adaptação ou à transformação do meio (Pinheiro e Gonçalves, 2001; Wolff, 2001).
                                                                      
Com as definições apresentadas anteriormente, pode-se concluir que estamos aprendendo em todas as situações em nossas vidas.
                                                                      
A Proposta Pedagógica da EEEFM Nossa Senhora da Conceição tem como concepção primeira a idéia de que a escola é um espaço social no qual as relações com o SABER e as relações INTERPESSOAIS precisam ser, prioritariamente, prazerosas. Em outras palavras, a escola precisa ser ALEGRE, pois isso é a chave para as portas do aprender. Nessa perspectiva, optamos por uma prática pedagógica cujo objetivo central seja a motivação do aluno pelo gosto da descoberta e pela alegria de estar inserido no processo educativo.
O ser humano, por natureza, é um ser aprendente. À escola, cabe a responsabilidade social de promover estratégias didático-metodológicas visando ao crescimento humano, ou seja, fazer com que o indivíduo se desenvolva enquanto SER bio-psico-social.
                                                                      
Para alcance dos nossos objetivos pautados nesses fundamentos metodológicos optamos por fundamentar nossas atividades nos postulados de Piaget e Vigotsky. Da teoria de Piaget e seus colaboradores acreditamos na idéia de que o conhecimento é “elaborado e nasce nos intercâmbios entre o sujeito e objeto (...) conhecer implica sempre em atuar sobre a realidade de maneira ativa e transformadora, física ou mentalmente”. Assim, o trabalho pedagógico deve estar voltado para a prática de um currículo ressignificado, priorizando a relação teoria-prática, a partir de um ensino contextualizado, integrado e significativo. Um currículo que abre margem para o trabalho voltado para a construção do conhecimento através da experimentação. Em síntese, a EEEFM Nossa Senhora da Conceição, tem como princípio norteador a concepção de educação como processo contínuo, que depende da ação do sujeito e de sua interação com os objetos.
                                                                      
Dos estudos de Vigotsky, buscamos a idéia central de que a aprendizagem se dá a partir dos outros e com os outros. Para Vigotsky, o desenvolvimento psicológico exige a apropriação e a internalização de instrumentos e signos em um contexto de relação e de interação interpessoal. “O desenvolvimento pessoal é possível, por que as pessoas que estão ao redor do aluno não são objetos passivos ou simples espectadores e juízes do seu desenvolvimento, mas companheiros ativos que ajudam, orientam, planejam, regulam, assistem, etc., o comportamento do aluno, pois exercem a qualidade de agente ativos do desenvolvimento”.
                                                                      
Nessa perspectiva, a relação professor-aluno e aluno-aluno assumem papel indispensável no processo educativo, já que partimos do ponto de vista do qual a construção do conhecimento se dá a partir da interação com o objeto do conhecimento e na inter-relação com os outros sujeitos.

A concepção interacionista, criada por Vigotsky, propõe uma visão sociocultural em que as mudanças ocorridas no indivíduo estão ligadas à sua interação com a cultura e à história da qual ele faz parte. Por isso, o aprendizado envolve a interação com os outros indivíduos e a interferência direta ou indireta deles. Nesse sentido, a linguagem é o principal elemento de mediação entre as relações sociais e a aprendizagem. Seu papel é definitivo na organização do raciocínio, agindo sobre ele e reestruturando diversas funções psicológicas como a atenção, a memória e a formação dos conteúdos.
                                                                      
A interdisciplinaridade é a busca de integração curricular que se realiza por meio da parceria e do diálogo entre os docentes e entre eles e seus alunos, buscando estabelecer as intenções e possibilidades de interface entre as disciplinas. Desse modo, cabe o professor perceber os
conteúdos das disciplinas não como fins em si mesmos, mas como instrumentos culturais para que os alunos avancem em sua formação global. Outro aspecto da metodologia do trabalho interdisciplinar implica superar a dicotomia entre ensino e pesquisa, visando valorizar a relação direta e pessoal com a aquisição do saber. Dessa forma, o enfoque é dado ao ensinar a aprender, a estudar, a pensar. E, nesse sentido, destaca-se a importância de o educando exercitar-se no uso das múltiplas linguagens e de suas novas tecnologias, para posicionar-se diante da informação e interagir com o meio físico e social.
                                                                      
O professor nesse sentido deverá ser capaz de criar situações e armar os dispositivos iniciais capazes de suscitar problemas úteis ao educando para a construção de conceitos. Não interessa nessa perspectiva, um professor conferencista, que se contenta simplesmente em transmitir as soluções prontas, mas um profissional cuja prática educativa estimule a descoberta. Assim, nessa perspectiva dos fundamentos metodológicos é o professor quem dará o “tom” do processo ensino-aprendizagem, ele será o gerenciador. Caberá a ele transformar a sala de aula num meio educacional propício para as reflexões e para as descobertas.

Para tanto, elencamos para a nossa Proposta Pedagógica tais pressupostos metodológicos:
Ø  A ciência não se configura em verdade pronta e acabada;
Ø  A verdade a ser adquirida deve ser reconstruída pelo aluno e não simplesmente transmitida;
Ø  A experimentação, a pesquisa e reflexão são fundamentos para a reconstrução e construção de conceitos;
Ø  A linguagem é fator fundamental no processo ensino-aprendizagem;
Ø  O aspecto interdisciplinar deve ser privilegiado nos processos de reinvenção ou invenção;
Ø  Os trabalhos cooperativos em equipe devem ser prestigiados, assim como os trabalhos individuais devem visar à autonomia;
Ø  As ações pedagógicas devem ser elaboradas de modo a promover oportunidades para o aluno aprender a aprender.

Para isso, o trabalho pedagógico da EEEFM Nossa Senhora da Conceição tem como princípio a pesquisa de estratégias didático-metodológicas eficientes a fim de proporcionar uma aprendizagem contextualizada, integrada e significativa voltada para a descoberta (investigação) do conhecimento. Para tanto, nossa tarefa pedagógica tem como princípio orientador a Mobilização, ou seja, a Sensibilização para o ato de aprender, de criar e recriar.

Para que o objeto de conhecimento proposto pelo professor torna-se objeto de conhecimento para o aluno, é necessário que o educando esteja mobilizado para dirigir sua atenção, seu sentir, seu pensar, seu fazer sobre o objeto. Em outras palavras, é preciso tornar o ato de aprendizagem numa ação intencional por parte do aluno. Para isso, utilizamos, entre outra que o cotidiano escolar exige, as seguintes metodologias de trabalho:
Ø  Sensibilização dos alunos para o gosto de aprender;
Ø  Problematização temática;
Ø  Aulas práticas experimentais confrontando o objeto de conhecimento com a realidade;
Ø  Aulas expositivas dialogadas;
Ø  Aulas provocativas;
Ø  Investigação a partir de hipóteses levantadas;
Ø  Projetos interdisciplinares.

Para uma prática pedagógica que vise à apropriação de uma aprendizagem significativa é preciso varrer da nossa concepção a idéia de que para se levar o aluno à aprendizagem basta a ação de transmissão de informações, pelo contrário, é preciso partir dos seguintes pressupostos:
a)      O conhecimento se dá na relação sujeito-objeto-realidade, com a mediação do professor (não é simples transmissão);
b)      O conhecimento se dá pela ação do educando sobre o objeto de estudo.
O que definirá a construção ou não do conhecimento serão as estratégias didático-metodológicas utilizadas pelo professor. Para auxiliar no desenvolvimento dessas estratégias a EEEFM Nossa Senhora da Conceição conta com os seguintes recursos didáticos:
·         Acervo bibliográfico para a preparação das aulas;
·         Aparelho multimídia;
·         Softwares educativos;
·         DVDs;
·         Aparelhos de som;
·         Laboratório de Informática – Internet
·         Sala de recursos audiovisuais;
·         Biblioteca;
·         Retroprojetores.
·         Data show

A - BIBLIOTECA

A Biblioteca é o centro de leitura e orientação aos estudos e pesquisas para todos os educadores, educandos, funcionários e comunidade local, se solicitada.

O trabalho desenvolvido na biblioteca tem como objetivo proporcionar aos seus usuários, orientações administradas pelo responsável e pelo professor.

Utilização da Biblioteca:
Durante cada turno, os professores utilizam a biblioteca para aula de leitura, trabalho com Atlas, pesquisas e os alunos do outro turno, para realização de pesquisa.

No turno vespertino, segundo cronograma de trabalho pré-estabelecido, funciona o Programa “Mais Tempo na Escola” (modalidade 30 horas).

B - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA E USO DE RECURSOS AUDIO-VISUAIS

O professor preenche um formulário para agendar seu dia de usar tanto o laboratório de informática, como o DVD e o Data Show. O pedagogo ou coordenador escolar irá acompanhar esse trabalho, através de ficha desenvolvida especificamente para essa finalidade. O suporte técnico é dado por um estagiário contratado para esta finalidade.

O uso do laboratório de informática e dos recursos audio-visuais tem como objetivos:
- Desenvolver através dos programas a criticidade dos alunos;
- Possibilitar a discussão, a reflexão e o debate, através de programas que permitam a prática da leitura.
- Estimulação auditiva e visual.




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